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Pesquisa eleitoral que coloca Pazolini na frente levanta dúvidas sobre credibilidade

Política

Uma suposta pesquisa de intenção de voto para o Governo do Espírito Santo, divulgada nesta semana, aponta o prefeito de Vitória, Lorenzo Pazolini (Republicanos), como líder isolado na corrida de 2026. No entanto, o levantamento tem gerado questionamentos e controvérsias, especialmente em relação à sua origem e metodologia.

O que chama atenção é que o instituto responsável pelo levantamento nunca registrou pesquisas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e, segundo dados públicos, abriu seu CNPJ apenas no final de 2023. Isso levanta sérias dúvidas sobre a confiabilidade do estudo e a real capacidade da instituição de medir com precisão o cenário eleitoral capixaba.

Outro ponto que causa estranheza é a coincidência da divulgação do levantamento: ele foi publicado exatamente um dia após a pesquisa realizada pela Real Big Data, instituto nacional de reconhecida credibilidade, que apontou empate técnico entre Pazolini e o vice-governador Ricardo Ferraço (MDB), cujo resultado foi repercutido pela imprensa nacional, entre elas a CNN Brasil. O contraste entre os resultados expõe ainda mais a fragilidade dos números apresentados pela pesquisa mais recente.

Especialistas em análise política alertam que pesquisas eleitorais são instrumentos importantes para compreender tendências, mas que sua credibilidade depende da transparência metodológica e do histórico da instituição que as realiza. Sem registro no TSE e com pouca experiência comprovada, a pesquisa que coloca Pazolini em vantagem pode estar mais a serviço da narrativa política do que da realidade do eleitorado.

Assim, diante das contradições e da falta de lastro da pesquisa recém-divulgada, permanece a dúvida: o levantamento reflete a vontade real dos capixabas ou apenas uma tentativa de criar um clima de favoritismo em torno de Pazolini?

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