14/11/2023 às 18h22min - Atualizada em 14/11/2023 às 18h22min

Com altas temperaturas, deputados criticam prestação de serviços de fornecimento de água da Cesan

Mazinho dos Anjos afirma que companhia não dispõe de planos estratégicos para enfrentar fenômenos extremos de seca

O deputado Mazinho dos Anjos (PSDB) relatou, na sessão plenária desta terça-feira (14), que a onda histórica de calor que vem assolando o país tem causado muitos transtornos à vida das pessoas e prejuízos à economia das regiões Norte e Noroeste do estado.
 
Ele ilustrou a situação dizendo que os moradores do Distrito de São José do Sobrado – município de Pinheiros – chegaram a ficar cinco dias sem água, já que o único córrego que abastece a comunidade secou completamente. 

O problema só foi amenizado, disse o deputado, depois que a Cesan foi acionada para perfurar um poço artesiano de forma emergencial, já que a empresa, segundo ele, não dispõe de planos estratégicos para enfrentar fenômenos extremos de seca na região. 

O parlamentar afirmou que a falta de energia é outro problema a ser solucionado, relatando que produtores rurais de Pinheiros estão há três dias sem luz, tendo prejuízos com paralisação dos pivôs de irrigação e perdas de produtos que necessitam de refrigeração. 

Mazinho anunciou que está apresentando indicação para que a Cesan construa uma barragem no cânion do Rio Sul, localizado nos limites de Pinheiros e Montanha, que deve ajudar a diminuir a escassez de água em toda a região.

O deputado defendeu ainda a construção de hidrelétricas no Norte e Noroeste para que a EDP possa expandir a distribuição de energia necessária para atender as demandas de novos negócios que estão sendo implantados.  

Na mesma esteira, o deputado Zé Preto (PL) comentou que dois bairros de Guarapari sofrem com a falta de água. “O bairro Morro Alto, que fica a menos de 800 metros da extensão de rede da Cesan, e mais de 80 famílias ficam sem água. (...)  Aí você vai também um pouco à frente, no bairro Belo Horizonte, a três quilômetros. (...) Eu venho lutando com a Cesan para fazer o plano emergencial para atender ser humano”, comentou. 

Zé Preto também disse que a companhia prefere fornecer água por meio de caminhão para abastecimento a fazer um poço para atender as comunidades. “Eu peço ao governador que olhe com carinho. (...) É inadimissível que não tenha um projeto emergencial para fazer um poço artesiano”, criticou. 
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