Com o aumento da presença de chatbots de inteligência artificial, como o ChatGPT, muitas pessoas estão recorrendo a eles para ajudar em suas pesquisas na internet, inclusive revelando problemas de saúde aos bots.
Com a introdução de chatbots da OpenAI, Microsoft e Google, milhões de pessoas agora estão conversando com esses bots, que fornecem informações coletadas de diversas fontes da web.
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No entanto, especialistas alertam que esses chatbots podem não ser confiáveis quando se trata de informações sensíveis, como questões de saúde. Os consumidores são aconselhados a ter cautela, já que esses bots estão sujeitos aos mesmos erros de privacidade cometidos por outras tecnologias populares.
Além disso, eles também são influenciados pelas forças de publicidade e marketing, o que pode afetar as informações fornecidas aos usuários.
Jeffrey Chester, diretor executivo do grupo de defesa dos direitos digitais Center for Digital Democracy, aconselha os consumidores a ver esses chatbots com suspeita. Ele adverte que as pessoas devem estar cientes dos riscos envolvidos ao compartilhar informações sensíveis com esses bots.
Os consumidores devem ver essas ferramentas pelo menos com desconfiança, já que — como tantas outras tecnologias populares — todas elas são influenciadas pelas forças da publicidade e do marketing.
Jeffrey Chester, diretor executivo do grupo de defesa dos direitos digitais Center for Digital Democracy, ao The Washington Post
Antes de compartilhar qualquer informação pessoal como problemas de saúde com chatbots de inteligência artificial, os usuários devem estar cientes dos potenciais riscos de privacidade e das limitações da tecnologia. Assim, é possível tomar uma decisão informada sobre se devem ou não confiar seus dados pessoais a eles.
Os bots de AI salvam as conversas?
- Sim, a ChatGPT, Bing e Bard salvam tudo o que é digitado.
- O Google Bard tem uma configuração para não salvar as consultas e associá-las à sua conta do Google.
- A OpenAI permite que você limite por quanto tempo os históricos de bate-papo são salvos.
- Recentemente, a OpenAI anunciou que está lançando um recurso de privacidade como uma espécie de “modo incógnito” para o ChatGPT, que não salva ou usa as conversas para treinar a IA.
O que as empresas fazem com os dados coletados?
- As empresas usam as perguntas e respostas para treinar seus modelos de IA para fornecer melhores respostas no futuro.
- O Google e a Microsoft deixam espaço em suas políticas de privacidade para usar os registros de bate-papo para publicidade.
- A OpenAI afirma que apenas salva as pesquisas para treinar e melhorar seus modelos, não para criar perfis de usuários ou publicidade.
As conversas com os chatbots são vistas por humanos?
- Em alguns casos, revisores humanos auditam as respostas do chatbot e podem ver as perguntas feitas pelos usuários.
Por quanto tempo as conversas são armazenadas?
- A OpenAI mantém os dados coletados por tempo indeterminado, ou por “apenas o tempo necessário para fornecer o serviço a você ou para outros fins legítimos”.
- O Google e a Microsoft podem armazenar os dados até que o usuário peça para que sejam excluídos.
As informações de saúde fornecidas pelos bots são confiáveis?
- Os grandes modelos de linguagem, como ChatGPT, podem fazer um trabalho melhor do que os mecanismos de pesquisa regulares para evitar informações duvidosas, mas não é aconselhável confiar neles para fornecer orientação precisa de saúde.
Qual é uma maneira segura de procurar informações de saúde?
- Usar um navegador que proteja a privacidade.
- Antes de se inscrever em qualquer serviço de saúde baseado em chatbot de IA, verificar as limitações da tecnologia e a política de privacidade da empresa.
Com informações do The Washington Post.
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O post Por que não devemos compartilhar problemas de saúde com o ChatGPT? apareceu primeiro em Olhar Digital.
Fonte: https://olhardigital.com.br/2023/04/27/seguranca/por-que-nao-devemos-compartilhar-problemas-de-saude-com-o-chatgpt/
