O Instituto Costa e Mariath, responsável pela pesquisa que aponta Marquinhos à frente na corrida eleitoral de Anchieta, está sob suspeita e já é alvo de diversas denúncias por fraudes em levantamentos anteriores. O nome da empresa, amplamente conhecido nos tribunais, foi recentemente envolvido em novas acusações de manipulação de resultados eleitorais no estado do Rio de Janeiro.
Recentemente, o instituto realizou pesquisas nas cidades de Casemiro de Abreu e Resende, e enfrentou uma grave denúncia por fraude eleitoral em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Conforme reportado pelo portal Elizeu Pires, o empresário Ricardo Machado Mariath, proprietário do Costa e Mariath, foi denunciado ao Ministério Público (MP) por envolvimento em um esquema de fraude de licitação na prefeitura de Silva Jardim.
A credibilidade de suas pesquisas voltou a ser questionada após a divulgação de resultados que diferem amplamente de levantamentos realizados por institutos de renome, como a Quaest, empresa altamente reconhecida no mercado de pesquisa eleitoral.
A advogada Vânia Siciliano Aieta, que representa o candidato José Camilo dos Santos, o Zito (PL), ajuizou uma ação na 126ª Zona Eleitoral contra o instituto e seus responsáveis, citando “abuso de poder de mídia e econômico” e questionando a validade dos métodos e dos financiadores por trás da pesquisa divulgada. A ação destaca que, enquanto institutos como a Quaest são reconhecidos por sua precisão e transparência, o Instituto Costa e Mariath já enfrentou múltiplas investigações por conduzir levantamentos eleitorais suspeitos em municípios como Rio Bonito, Rio das Ostras e Cachoeiras de Macacu.
A acusação ainda afirma que há fortes indícios de que a pesquisa divulgada em Duque de Caxias não foi financiada pela própria empresa, mas por terceiros com interesse em beneficiar a candidatura que aparece em destaque. Esses financiadores, até o momento, permanecem ocultos, aumentando as suspeitas em torno da transparência das operações do Costa e Mariath.
Com um histórico de questionamentos e investigações em andamento, a divulgação da pesquisa em Anchieta coloca em dúvida a legitimidade dos números apresentados pelo instituto, que, mais uma vez, está no centro de uma tempestade jurídica e política.
Com informações do Portal Elizeu Pires
