Ataque de fúria-Cachoeiro-Briga de trânsito

Esposa de homem que teve ataque de fúria no trânsito de Cachoeiro afirma que foram ameaçados

Segurança

A esposa do agente penitenciário do Sidinei Sella, que trabalha no Instituto de Atendimento Socioeducativo do Espírito Santo (IASES), e se envolveu numa briga de trânsito na tarde desta quinta-feira (16), em Cachoeiro de Itapemirim, contou a versão deles sobre o ataque de fúria que terminou em um veículo danificado a golpes de porrete no bairro IBC.

A esposa de Sidinei, que pediu para não ser identificada, afirmou que o casal saía do velório da tia do agente quando teve o carro fechado e acabou havendo uma colisão.

O carro do casal, modelo Celta, de cor preta, teria ficado com uma avaria por conta da batida. “Após a batida, a mulher que dirigia o carro branco não queria pagar o prejuízo e demonstrou ter medo do marido, dizendo que iria chamá-lo para resolver a questão num tom de ameaça e proferiu xingamentos”, conta a esposa do agente.

Sidinei estava abalado emocionalmente por conta da morte da tia que tinha acabado de ser sepultada e por ter um temperamento forte teve um surto de fúria, relata sua esposa.

“Eu não podia fazer nada naquele momento para impedi-lo. Quando vi toda aquela situação e percebi que a mulher estava filmando, tentei impedir. Sofro de transtorno bipolar e há anos faço tratamento por conta disso”, revela a esposa do agente penitenciário.

Sidinei é considerado um profissional exemplar, mas a pressão do trabalho, somado a morte da tia e as ameaças que teriam sofrido após a colisão acabou resultando no surto dele, explica a esposa.

Redes sociais

Após a confusão e repercussão na imprensa estadual e nas redes sociais, o casal decidiu desativar a conta no Instagram.

A esposa de Sidinei relata que os dois estariam recebendo ameaças e que um boletim de ocorrências foi registrado na polícia.

O que diz a PM

A Polícia Militar informou que foi solicitada para atender a ocorrência, mas que a vítima, dona do carro branco, se dirigiu ao plantão da 7ª Delegacia Regional de Cachoeiro para registrar o boletim de ocorrências.

A Secretaria Estadual de Segurança Pública (SESP), a Polícia Civil e o IASES ainda não se manifestaram sobre o ocorrido.

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