Diego Libardi lidera em gastos com redes sociais na pré-campanha em Cachoeiro

Política

O pré-candidato a prefeito de Cachoeiro de Itapemirim, Diego Libardi (Republicanos), destacou-se nos últimos 30 dias ao investir significativamente em impulsionamento de seu nome no Instagram e Facebook. De acordo com dados fornecidos pela empresa Meta, Libardi desembolsou R$ 13 mil para promover conteúdos nas redes sociais, um valor que o coloca na liderança em termos de gastos com publicidade digital entre os pré-candidatos da cidade.

Enquanto Libardi busca aumentar sua visibilidade junto aos eleitores nas redes sociais, outros candidatos investiram bem menos no mesmo período. Theodorico Ferraço (PP), que lidera as pesquisas eleitorais, gastou R$ 6,8 mil, menos da metade do valor investido por Libardi. Lorena Vasques (PSB) aparece em seguida, com um gasto de R$ 3,7 mil, enquanto Léo Camargo (PL) investiu apenas R$ 470,00. O petista Carlos Casteglione, por outro lado, não realizou nenhum impulsionamento no Instagram e Facebook até o momento.

Gastos nos últimos 90 dias reforçam estratégia de Libardi

Quando os gastos são analisados em um período mais longo, de 90 dias, Diego Libardi continua na liderança, com um total de R$ 20,4 mil investidos em impulsionamento no Instagram e Facebook. Lorena Vasques segue com R$ 8,8 mil, Ferraço com R$ 7 mil, e Léo Camargo mantém seu investimento mínimo de R$ 470,00. Carlos Casteglione, novamente, não aparece entre os que optaram por impulsionar conteúdos na plataforma.

Abuso de Poder Econômico

O uso intensivo de impulsionamentos nas redes sociais durante a pré-campanha levanta questionamentos sobre o equilíbrio na disputa eleitoral. Embora a Resolução 23.671/21 do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) permita o impulsionamento de conteúdo político-eleitoral na pré-campanha, há recomendações para que os gastos sejam moderados, evitando assim possíveis alegações de abuso de poder econômico.

A moderação é especialmente importante dado que não há parâmetros claros estabelecidos pelos tribunais sobre o que constitui um gasto excessivo. Recomenda-se que os gastos na pré-campanha não excedam 10% do valor total que será utilizado na campanha oficial. Isso significa que, para uma campanha estimada em R$ 300 mil, seria prudente limitar os gastos de pré-campanha a R$ 30 mil.

Dado o ritmo de gastos de Diego Libardi, o cuidado com a moderação se torna ainda mais relevante, uma vez que ele já gastou uma parcela considerável desse valor apenas com impulsionamento no Instagram e Facebook. Observadores eleitorais e adversários políticos podem interpretar esses investimentos como uma tentativa de usar o poder econômico para garantir vantagem nas urnas, algo que, se não for bem gerido, pode resultar em questionamentos legais.

A competição eleitoral em Cachoeiro de Itapemirim está apenas começando, e o papel das redes sociais promete ser um fator decisivo. No entanto, a estratégia de cada candidato em lidar com esses gastos será crucial para garantir uma campanha equilibrada e justa.

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