Chapa de Sebastião tenta vencer Henrique no “Tapetão” em disputa pela OAB Cachoeiro, mas sofre derrota

A eleição para a presidência da OAB Cachoeiro, que deveria ser um espaço para o debate democrático e para a apresentação de propostas consistentes para o futuro da Ordem, tem sido marcada por manobras questionáveis e disputas de bastidores que colocam em dúvida a integridade do processo eleitoral. A mais recente ação polêmica vem da chapa liderada por Sebastião, que entrou com uma impugnação contra a candidatura de Henrique, alegando que dois membros da chapa adversária mantinham vínculos com prefeituras e, por isso, seriam inelegíveis. Uma jogada de “tapetão”, que visa desqualificar a oposição, em vez de confrontá-la no campo das ideias e propostas.

A alegação, que na prática coloca em xeque a legitimidade de Henrique e seus aliados, parece mais uma tentativa desesperada de Sebastião e sua chapa de ganhar no grito, sem que o debate sobre o futuro da OAB Cachoeiro entre realmente em cena. A manobra, que foi prontamente contestada pela equipe de Henrique, levanta sérias questões sobre a ética e a lisura do processo. A defesa de Henrique apresentou evidências claras de que não havia, no momento do registro da chapa, qualquer vínculo irregular com a prefeitura. Isso sugere que a impugnação feita pela chapa de Sebastião é, no mínimo, frágil e baseada em argumentos duvidosos.

Em vez de fortalecer seu projeto para a OAB, Sebastião parece mais preocupado em criar obstáculos artificiais para seus concorrentes. Essa tática de desqualificar a oposição ao invés de focar em propostas para a classe só reforça a impressão de que a chapa de Sebastião não tem um programa sólido para apresentar à advocacia de Cachoeiro, optando por estratégias de ataque ao invés de uma disputa de ideias. O que fica claro é que, diante da falta de substância em suas próprias propostas, a chapa de Sebastião prefere manobras jurídicas e jogadas políticas para tentar se impor.

Não é a primeira vez que a disputa entre as chapas de Sebastião e Henrique se torna palco de ataques e polêmicas. Na semana passada, um vídeo protagonizado pelo advogado Adílio, aliado de Sebastião, gerou grande repercussão ao afirmar que sua gestão na OAB havia deixado uma “sede bem cuidada e acessível”, com melhorias estruturais significativas. No entanto, membros da chapa de Henrique contestaram essa versão e apresentaram um cenário diferente: cortes financeiros que quase levaram à interrupção de serviços essenciais para a advocacia. A gestão de Adílio, longe de ser uma “gestão exemplar”, teria sido marcada pela falta de recursos e pela negligência com as necessidades básicas dos profissionais da área.

A versão distorcida apresentada por Adílio foi duramente rebatida por Robson, um advogado influente da cidade e apoiador da chapa de Henrique, que não apenas testemunhou as dificuldades financeiras enfrentadas pela OAB local, mas também se mostrou indignado com a tentativa de manipular a realidade dos fatos. A reinterpretação da história feita pelo aliado de Sebastião tem como único objetivo, segundo Robson, desviar a atenção dos verdadeiros problemas da gestão anterior e ofuscar os avanços que a chapa de Henrique propõe para o futuro da OAB em Cachoeiro.

Enquanto as manobras de bastidores e as acusações infundadas dominam a cena, a comunidade jurídica de Cachoeiro aguarda o desfecho dessa eleição acirrada. O que está em jogo não é apenas uma eleição interna, mas a credibilidade da OAB Cachoeiro como instituição. O comportamento de Sebastião e sua chapa, ao invés de focar nas necessidades reais da advocacia local, preocupa pela falta de foco no essencial: as propostas concretas para melhorar o atendimento aos advogados e à sociedade.

A chapa de Sebastião já sofreu a primeira derrota na denúncia infundada. A Comissão de Eleição da OAB, presidida por Rodolfo dos Santos Pinho, decidiu por unanimidade arquivar a ação movida contra a chapa de Henrique. No “tapetão” não rolou. A vitória terá que ser na garra e no voto!

No rumo que as coisas estão, se a eleição continuar sendo tratada como um campo de batalha jurídico, em vez de um espaço de construção de soluções reais para os desafios da advocacia, a OAB Cachoeiro sairá fragilizada, e a confiança dos advogados na entidade pode ser ainda mais abalada.