Farinha pouca, meu pirão primeiro: ex-vereador critica Norma como secretária, mas tem esposa em gabinete de deputado

Política

O ex-vereador Léo Camargo (PL) parece estar em uma cruzada contra a politicagem, mas sua postura revela mais incoerência do que real compromisso com a moralidade pública. Em um comentário recente, ele fez duras críticas à nomeação de Norma Ayub para a Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, alegando que a escolha teria sido uma jogada de politicagem por ser esposa do prefeito Theodorico Ferraço (PP). No entanto, é curioso notar que Léo, com seu histórico político, não tem muita moral para questionar esse tipo de situação.

Desde o seu tempo na Câmara Municipal, Léo Camargo tem sido apontado por muitos como alguém que também tem suas próprias ligações familiares e políticas no jogo. Sua esposa, que ocupou um cargo no gabinete do deputado estadual Wellington Callegari (PL), foi afastada durante a campanha de 2024, possivelmente para evitar repercussões negativas. Mas, passadas as eleições e a derrota nas urnas, a esposa de Léo foi prontamente reempossada no mesmo gabinete em outubro, o que levanta questões sobre sua real postura em relação à ética na política.

E não é só a esposa de Léo que encontrou um novo cargo público. O próprio ex-vereador, sem mandato, foi nomeado para o cargo de secretário parlamentar no gabinete do deputado federal Gilvan da Federal (PL). Essa nomeação poderia passar despercebida se não fosse o fato de Léo ter feito uma crítica tão contundente à nomeação de Norma Ayub, ignorando que ele próprio se encaixa em um contexto similar.

No entanto, ao contrário de Léo Camargo, Norma Ayub tem uma carreira sólida e bem-sucedida na política e na administração pública. Com grande experiência como secretária, prefeita de Itapemirim e deputada federal, ela é amplamente reconhecida pela sua competência e entregas significativas para a área social no Espírito Santo, incluindo a melhoria de serviços de saúde e a implementação de políticas sociais de grande impacto para a população capixaba. Criticar a escolha de Norma, portanto, parece não só injusto, mas também desprovido de qualquer embasamento sólido.

O ex-vereador, ao invés de apresentar propostas consistentes ou soluções práticas, tem se valido de ataques genéricos e acusações sem fundamento. Ele chegou a mencionar uma prisão considerada irregular de Norma Ayub, mas o processo foi claramente esclarecido e a ex-prefeita de Itapemirim considerada inocente. Mesmo assim, 12 anos depois, Léo continua tentando associar a política de Ferraço a questões já resolvidas, demonstrando um claro desprezo pela verdade.

Mas o que Léo Camargo realmente entregou para Cachoeiro? Sua trajetória como vereador foi marcada pela falta de ações que impactassem positivamente a cidade. Agora, após a derrota nas urnas, ele tenta se projetar como uma alternativa para a Assembleia Legislativa, mas sem apresentar um plano concreto ou propostas para o futuro de Cachoeiro. Ao invés disso, prefere se apoiar em críticas vazias e politicamente motivadas, como se isso fosse o suficiente para conquistar a simpatia da população.

Ao criticar a gestão atual de Ferraço, Léo ignora o fato de que, no seu próprio partido, outros vereadores, como Coronel Fabrício e Creone da Farmácia, fazem parte da base de apoio ao prefeito, colaborando com a administração em busca de melhorias para a cidade. Além disso, a recente criação de novos cargos no governo municipal, que Léo criticou, tem como objetivo justamente reduzir custos com contratos terceirizados e otimizar a máquina pública, o que é uma medida de eficiência administrativa e não um simples jogo político.

E não é só a esposa de Léo que encontrou um novo cargo público. O próprio ex-vereador, sem mandato, foi nomeado para o cargo de secretário parlamentar no gabinete do deputado federal Gilvan da Federal (PL).

A verdade é que, ao invés de se concentrar em ataques vazios, Léo Camargo deveria refletir sobre o seu próprio comportamento e trajetória na política. Ao criticar a politicagem de outros, ele precisa olhar para suas próprias ações, que mostram um claro padrão de interesses pessoais e familiares à frente das necessidades da população.

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