Brasil é 50º em inovação no mundo e líder na América Latina

Brasil é 50º em inovação no mundo e líder na América Latina

Notícias Corporativas

O Brasil ocupa a 50ª posição no Índice Global de Inovação (IGI) 2024, divulgado em setembro pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI). Apesar de ter perdido uma colocação em relação ao ranking anterior, o país mantém a liderança na América Latina e Caribe. O índice avalia o desempenho inovador de 133 economias globais.

Desde 2007, o IGI mede a performance inovadora dos países, analisando indicadores como infraestrutura, capital humano, resultados de tecnologia e conhecimento, entre outros. A edição de 2024 destacou os dez países mais inovadores: Suíça, Suécia, Estados Unidos, Singapura, Reino Unido, Coreia do Sul, Finlândia, Países Baixos, Alemanha e Dinamarca.

O Brasil lidera regionalmente, superando economias como México e Chile. A OMPI destacou a produção científica e a presença de clusters de inovação como pontos fortes do país. Entretanto, desafios como infraestrutura deficiente e acesso limitado à tecnologia ainda são barreiras a superar. Em âmbito nacional, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) lançou o Índice Brasil de Inovação e Desenvolvimento (IBID), voltado para avaliar a inovação nos estados brasileiros e orientar políticas públicas.

A inovação no Brasil conta com apoio de instituições como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O BNDES é uma instituição pública federal que promove o desenvolvimento econômico e social por meio do financiamento de projetos em diversas áreas, incluindo infraestrutura, indústria, agricultura, inovação e tecnologia. As empresas interessadas em obter financiamento apresentam projetos detalhados, que são avaliados com base em critérios técnicos e de viabilidade econômica. O banco oferece linhas de crédito com condições diferenciadas, como taxas de juros competitivas e prazos estendidos, visando estimular setores estratégicos.

A Finep é uma agência pública vinculada ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), dedicada ao fomento à pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil. A instituição apoia empresas, universidades e centros de pesquisa por meio de subsídios, empréstimos e investimentos de capital. Suas linhas de financiamento contemplam todas as fases de desenvolvimento de um projeto, desde a pesquisa inicial até a comercialização de produtos e serviços inovadores. A Finep também atua na gestão de fundos de investimento e na implementação de políticas públicas de inovação.

A Macke Consultoria é especializada em auxiliar empresas na captação de recursos junto à Finep e ao BNDES. Por meio de consultoria técnica e estratégica, a empresa apoia projetos inovadores, contribuindo para o fortalecimento do ecossistema de inovação e para o desenvolvimento econômico do Brasil. Essa atuação facilita o acesso a linhas de crédito e financiamentos que impulsionam empresas a desenvolverem soluções tecnológicas e competitivas no mercado global.

André Maieski, sócio da Macke Consultoria, conta como funciona seu trabalho: “Atuamos junto com nossos clientes para estruturar projetos viáveis e inovadores que contribuam para o desenvolvimento do Brasil. Nosso compromisso é transformar boas ideias em realizações concretas por meio dos recursos certos.”

Erick Nuñez, CEO da Tag Contabilidade, destaca que uma estrutura contábil bem organizada é a base para empresas que buscam crescimento sustentável em um mercado competitivo. Ele explica que a terceirização de processos de negócios (BPO) é uma estratégia eficaz para delegar tarefas administrativas e contábeis a especialistas, permitindo que as empresas concentrem seus esforços em inovação e desenvolvimento de produtos. Através do BPO, atividades como contabilidade, gestão financeira e compliance são conduzidas por profissionais qualificados, promovendo eficiência operacional, redução de custos e mitigação de riscos financeiros.

Ainda de acordo com Maieski, a manutenção da liderança regional e o avanço no cenário global do Brasil no ranking dependem também de investimentos contínuos em pesquisa, educação e políticas públicas que incentivem a inovação e promovam o avanço científico e econômico sustentável.