Segurança define critérios na escolha de guarda-corpos

Segurança define critérios na escolha de guarda-corpos

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O uso de guarda-corpos de vidro tem se consolidado como uma solução frequente em projetos arquitetônicos devido à sua funcionalidade e capacidade de integrar design moderno e segurança. No entanto, escolher o material incorreto pode gerar riscos significativos, reforçando a necessidade de atenção técnica na decisão por esse elemento.

Os guarda-corpos não são apenas detalhes estéticos em residências e empreendimentos comerciais. Eles atuam na proteção contra quedas, sendo indispensáveis em varandas, escadas e mezaninos. Para garantir segurança e conformidade, é essencial que esses itens sejam produzidos e instalados com materiais adequados, como vidros laminados ou temperados laminados, e seguindo as normas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

A escolha do tipo de vidro utilizado em guarda-corpos é um dos aspectos mais críticos para garantir a segurança. Segundo Felipe de Bulhões Barcelos, CEO da R2 Vidros, empresa especializada em soluções arquitetônicas em vidro, “optar pelo vidro errado pode transformar um projeto atrativo em um risco grave”.

“O vidro laminado é amplamente reconhecido como a opção mais segura para guarda-corpos. Ele é composto por duas ou mais camadas de vidro unidas por uma película interna, que impede que os fragmentos se espalhem em caso de quebra. Essa característica reduz significativamente o risco de acidentes e garante maior durabilidade ao material”, explica Barcelos.

O CEO da R2 Vidros explica que o vidro temperado, embora apresente maior resistência a impactos do que o vidro comum, não é adequado para uso isolado em guarda-corpos. Ele esclarece que em situações de choque extremo, ele pode se fragmentar em pequenos pedaços, representando um perigo considerável, especialmente em locais elevados. “Para uso seguro, o vidro temperado deve ser combinado com a laminação, formando o vidro temperado laminado, que une resistência e proteção”, completa Barcelos.

No Brasil, a norma técnica NBR 7199 da ABNT regula o uso de vidros em aplicações arquitetônicas, incluindo guarda-corpos. Essa norma estabelece padrões para a produção, instalação e manutenção desses elementos, assegurando sua funcionalidade e a integridade estrutural.

Em empresas especializadas, como a R2 Vidros, os produtos são alinhados às normas técnicas, reduzindo os riscos associados ao uso inadequado de materiais. Além disso, contar com fornecedores certificados é crucial para assegurar a qualidade dos projetos e evitar problemas futuros.

Além de garantir segurança, o uso de guarda-corpos de vidro pode valorizar os imóveis. Débora Grobe, mestre em Gestão Urbana e que atua como arquiteta em Florianópolis, destaca que esses elementos combinam estética e funcionalidade, contribuindo para a valorização do patrimônio com seu design limpo e moderno, que traz a sensação de leveza e amplitude aos espaços, sendo frequentemente aplicados em varandas, escadas e mezaninos.

No entanto, ela reforça que a segurança deve ser prioridade. “Trabalhar com materiais adequados e empresas de confiança é fundamental para garantir que o projeto atenda tanto às expectativas visuais quanto aos requisitos técnicos”, afirma Grobe.

Antes de fechar contrato para a instalação de guarda-corpos de vidro, é recomendável verificar com o fornecedor: quais materiais serão utilizados, se os produtos possuem certificação e seguem as normas da ABNT e se equipe responsável pela instalação é experiente e qualificada. Essas perguntas ajudam a garantir que o projeto seja realizado de forma segura, minimizando riscos e assegurando a conformidade com padrões técnicos.

“Os guarda-corpos de vidro representam uma solução arquitetônica que alia funcionalidade e estética, mas exigem cuidados específicos no momento de sua escolha e instalação”, alerta Grobe. Ela completa informando que uso de vidros laminados ou temperados laminados é indispensável para atender aos requisitos de segurança, especialmente em projetos residenciais e comerciais.

“Com atenção às normas técnicas e a contratação de empresas especializadas é possível aliar segurança e design, garantindo resultados eficientes e duradouros”, finaliza Barcelos.