São 30 anos de dedicação, superação e muita emoção. A fotógrafa Márcia Leal, um verdadeiro ícone de Cachoeiro de Itapemirim, comemora três décadas de uma carreira marcada por momentos que, ao longo dos anos, se tornaram eternos. Legado é a palavra que melhor define sua trajetória, especialmente quando se fala em uma profissão cujo objetivo é justamente eternizar a brevidade dos momentos.
Dona de um carisma contagiante e uma alegria envolvente, Márcia Leal carrega consigo a herança de seu pai, Miranda da Artcolor, um dos pioneiros da fotografia na cidade. Com ele, aprendeu que a fotografia é muito mais do que capturar imagens: é contar histórias, transmitir sentimentos e imortalizar a essência de cada instante.
Embora Márcia tenha se formado em Publicidade e Propaganda, ela confessa que, em um momento da vida, pensou em seguir outra profissão: oceanógrafa. Contudo, o legado de seu pai falou mais alto, e a fotografia se apresentou como um chamado do qual ela não pôde fugir. “A fotografia sempre me espanta, com um espanto que dura e se renova, inesgotavelmente”, disse o escritor francês Roland Barthes, e, ao longo de sua vitoriosa carreira, Márcia certamente capturou registros que a espantaram de maneira única.
Com um olhar aguçado, sensibilidade e um famoso bordão “sorriso lindo”, que consegue fazer até o modelo mais tímido se soltar, Márcia afirma que o tempo trouxe mais maturidade e compreensão para sua profissão. “Eu tenho orgulho de dizer que, ao longo do tempo, minha paixão virou amor. Eu aprendi a amar o que faço, com todos os desafios e obstáculos, mas também com as recompensas que somente essa profissão pode trazer”, reflete.
Em uma perspectiva honesta, Márcia compartilha um conselho que ela daria à sua versão mais jovem: “O principal conselho que eu me daria, há trinta anos, seria: acredite, continue e escute quem te ama, mesmo quando tudo parecer perdido. Esse sonho é real e vai dar certo”, confessa a fotógrafa, com um olhar de gratidão e sabedoria.
Aos jovens que sonham em seguir a fotografia, Márcia alerta sobre a importância da empatia. “Em um mundo cada vez mais tecnológico, especialmente com o advento de avanços como a Inteligência Artificial, é fundamental sensibilizar a fotografia com empatia. Não basta apenas pegar uma câmera e tirar várias fotos. É preciso sentir o ambiente, tocar as pessoas e memorizar momentos únicos”, explica.
Márcia Leal é um exemplo de dedicação e amor pela fotografia. Com o passar dos anos, ela garante que sua paixão pela profissão não apenas aumentou, mas se solidificou e amadureceu. “Hoje, trinta anos depois, ainda encontro encanto, aprendizado e motivações suficientes para seguir nessa jornada por muitos anos”, afirma, com entusiasmo.
“Se para a Márcia de trinta anos atrás eu tivesse palavras de encorajamento, para a Márcia do futuro, eu diria: prepare-se porque o futuro é brilhante, desafiador e ainda mais belo do que imagina”, revela.
E é com esse olhar esperançoso que Márcia segue, não apenas como uma fotógrafa, mas como uma verdadeira guardiã de histórias, momentos e sorrisos. Legado, é o que ela deseja passar, não só para as futuras gerações da profissão, mas especialmente para aqueles que sempre a apoiaram.
“Eu agradeço a Deus em primeiro lugar, por tudo. Sem Ele, eu não estaria aqui. À minha família, em especial, minha mãe, Lenir, que sempre me incentivou, meu esposo, Marcos, que esteve ao meu lado, meu filho, Lucas, e meu irmão, Marco Leal, da Fotomar, que sempre admirei e que esteve comigo nos momentos difíceis. E, é claro, a todos os clientes que, de alguma forma, viraram meus amigos e foram essenciais para que eu alcançasse meu sonho”, destaca Márcia, com profunda gratidão.
Aos 30 anos de profissão, Márcia Leal não é apenas uma fotógrafa, mas uma verdadeira embaixadora do amor pela arte de capturar o tempo. Com seu olhar único e seu compromisso com o que faz, ela segue espalhando “sorrisos lindos” e transformando cada clique em um legado de amor, emoção e memória.