A coligação “Progresso com Justiça Social” de Aluízio Corrêa e Reginaldo Quinta, em Presidente Kennedy, contratou, em uma jogada ambiciosa, um advogado conhecido por sua ligação com o Partido dos Trabalhadores (PT). Quem transita em Brasília, sabe que desde a década passada este é um dos escritórios mais caros do Brasil.
Márcio Luiz Silva fez parte de uma banca de defesa do PT em 2010 que, segundo informações de mercado, acumulou honorários que chegaram à casa das dezenas de milhões.
Silva foi responsável pela área jurídica da campanha de Dilma Rousseff em 2010, e também esteve em meio a polêmicas, tendo que depor em um inquérito da Polícia Federal que investigou suposto tráfico de influência na Casa Civil.
Ademais, Silva foi sócio de José Antonio Dias Toffoli, o respeitável atual ministro do Supremo Tribunal Federal, o que lhe dá forte presença em grandes ações no STF.
O histórico do advogado certamente impactou na decisão de Aluízio em lhe contratar.
Tal contratação de um advogado com passado de ligação a um partido controverso pode ser vista como uma tentativa de utilizar conexões políticas em benefício próprio, o que não passa despercebido pela opinião pública.
A decisão de Aluízio e Quinta em contratar com um advogado do PT pode gerar reações adversas e intensificar a desconfiança sobre sua postura política.