Briga de trânsito pré-candidata a vereadora de Cachoeiro

Pré-candidata a vereadora em Cachoeiro dá versão sobre briga de trânsito em Atílio Vivácqua

Política

A pré-candidata a vereadora em Cachoeiro de Itapemirim pelo Partido Liberal (PL), Letícia Reis, que é caminhoneira e aparece em um vídeo numa briga de trânsito com um porrete nas mãos em Atílio Vivácqua, conversou com o Notícias do ES sobre a confusão registrada na semana passada num pare-siga com um operário que presta serviço para o DER na cidade vizinha. Veja vídeo no final do texto!

Letícia, que hoje está a trabalho em São Paulo, aparece em imagens registradas na semana passada, mas que viralizaram nas redes sociais nesta sexta-feira (7), discutindo com um operário do DER. As imagens mostram a mulher muito nervosa com um porrete nas mãos e que em dado momento parte para cima do trabalhador que se esquiva do golpe.

A caminhoneira deu detalhes da confusão. “Não encostei nele e nem xinguei. Antes disso tudo, eu cheguei, parei ali (no pare-siga), pois iria entrar na firma 100 metros na frente, que estava no fim do expediente e eu tinha que entrar antes das 16h30. Acendi a luz e disse para ele (o operário) que eu ia no cantinho direito e se não viesse ninguém, atravessaria. Ele balançou os ombros como se estivesse tudo bem. Quando eu passei, ele gritou mandando eu tomar no c*. Fui na empresa, voltei e ao chegar falei com ele: manda agora, manda eu tomar no c* agora!”.

A pré-candidata a vereadora nega que tenha tentado agredir o operário. “Da pra ver eu exaltada sim, mais golpe nele? Sou trabalhadora, não sou vagabunda pra você falar dessa maneira comigo não. Aí ele pegou essa barra de ferro que estava em um dos cones. Na discussão eu balanço a mão, mas não agredi ele. Ele quando pegou a barra e veio em direção a mim em momento algum eu desferi qualquer golpe nele”.

Letícia Reis conta ainda que o supervisor do trabalhador envolvido na confusão esteve no local. “Eu mostrei o que estava acontecendo e o próprio supervisor perguntou a ele se eu o agredi, ele disse que não. Aí voltou a perguntar se estava machucado e ele disse que não”

A reportagem perguntou a caminhoneira se ela, na condição de mulher que pretende ter uma carreira pública, disputando um cargo de vereadora, teria agido da forma correta ao retornar com um porrete para tirar satisfação com um homem que lhe xingou, e se não teria sido melhor procurar a empresa em que ele trabalha e a polícia para registrar queixa?

“Ter carreira pública não significa ser feita de otária. Eu, como mulher, se ele viesse pra cima de mim com as mãos vazias iria me defender como? Eu não o conheço. Eu parei pra falar com ele, que deveria me respeitar. Que não se manda ninguém tomar no c*, muito menos quem está trabalhando. Ele começou falar merda, mas isso não filmaram. Ele pegou a barra de ferro no meio da discussão, aí você queria que eu fizesse o que, esperasse ele me matar com a barra? Sabe como e difícil ser mulher na estrada com esse monte de homem que destrata a gente, xinga, desmerece? Não sabe!”, argumentou Letícia Reis.

A pré-candidata a vereadora registrou um boletim de ocorrências em Cachoeiro de Itapemirim, mas foi orientada a procurar a delegacia de Atílio Vivácqua para prestar queixa.

“Ninguém me xinga, ninguém me agride. Ninguém tem o direito de fazer isso. E se dizer eu vou me defender. Ele foi muito macho pra mandar eu tomar no c*, mas não foi macho pra fazer isso na minha cara”, finaliza.

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