Estagnação nos treinos preocupa e exige nova abordagem

Estagnação nos treinos preocupa e exige nova abordagem

Notícias Corporativas

A estagnação de resultados durante treinos regulares é um fenômeno conhecido como “efeito platô” e tem sido observada com frequência por profissionais da área da saúde e da educação física. Segundo Lucas Kobol, especialista técnico da rede de academias Bio Ritmo, o corpo pode se adaptar a estímulos repetitivos ao longo do tempo, interrompendo o progresso mesmo entre pessoas que mantêm uma rotina consistente de exercícios. Essa situação, além de comprometer os ganhos físicos, pode impactar o bem-estar mental e emocional dos praticantes.

“O corpo se acostuma com aquele estímulo repetitivo e é bem comum observarmos isso em praticantes mais assíduos, ou seja, quem treina com regularidade”, afirma Kobol.

Para romper essa estagnação, o especialista recomenda variar os estímulos e a intensidade do treino. A introdução de novos exercícios, mudanças nas cargas e a alternância com outras modalidades físicas são estratégias apontadas como eficazes. “Introduzir um novo treino, alterar as cargas, intercalar com outras atividades físicas; tudo isso vai ajudar a progredir”, acrescenta.

Ainda segundo Kobol, essa fase de estagnação também pode gerar frustração e desânimo entre os praticantes. A ausência de progresso visível, mesmo com esforço contínuo, pode afetar a motivação e o comprometimento com os treinos.

A superação desse momento, de acordo com o especialista, pode envolver uma abordagem mais ampla, que considere outros fatores além da prática física. Alimentação equilibrada, descanso de qualidade e apoio emocional contribuem para que o corpo e a mente estejam alinhados com os objetivos. Nesse processo, o acompanhamento de educadores físicos, nutricionistas e profissionais de saúde mental pode fazer a diferença.

“A jornada por bem-estar é feita de altos e baixos, como uma maratona. Nem sempre o ritmo será acelerado, mas é importante manter-se ativo para alcançar resultados consistentes”, conclui Kobol.