Ronco acomete 40% dos brasileiros, segundo entidade

Ronco acomete 40% dos brasileiros, segundo entidade

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Uma publicação recente da Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde (BVSMS) destaca que o sono é essencial para o bem-estar físico, mental e social dos seres humanos. Apesar disso, uma condição acomete uma porcentagem relevante de brasileiros e, por vezes, compromete um sono de qualidade: o ronco.

O fenômeno afeta milhões de pessoas em todo o mundo, ocorrendo em cerca de 44% dos homens e 28% das mulheres na população adulta entre 30 e 60 anos, conforme dados compartilhados pelo Instituto de Otorrinolaringologia e Medicina do Sono (Inof). No Brasil, 40% da população adulta ronca, segundo indicativos da Associação Brasileira do Sono.

Para o especialista e dentista Fernando Costa Jr. os altos índices são alarmantes. “Na nossa experiência clínica, constatamos que, entre os pacientes que nos procuram com esse problema, 28% são mulheres, o que reflete a média encontrada nos estudos”, afirma. 

Costa Jr. está à frente da Beauty Smile, clínica odontológica localizada no Paraíso, em São Paulo (SP). A Beauty Smile realiza mais de 70 tratamentos odontológicos, sendo todos realizados com laser, uma tecnologia reconhecida mundialmente como referência, com foco em ronco e apneia, clareamento dental e limpeza.

O especialista explica que a principal causa do ronco está na região posterior da garganta, especificamente na orofaringe, onde se encontra o palato mole. “Essa estrutura, junto com a úvula (a “campainha”), tende a ficar flácida com o tempo. Quando o ar passa por essa área, provoca vibração, gerando o som do ronco”, detalha.

De acordo com Costa Jr. o  diagnóstico de ronco frequentemente é feito por terceiros, como parceiros, cônjuges ou até amigos, que notam o barulho. “Às vezes, o próprio paciente percebe que não está dormindo bem e busca ajuda. Muitos chegam até nós já sabendo que têm o problema, geralmente porque alguém comentou ou por constrangimentos em situações sociais, como viagens ou encontros”, explica.

O dentista conta que, na clínica, são utilizados aplicativos específicos para monitorar o ronco. “Esses aplicativos avaliam a frequência e a intensidade do som durante a noite, permitindo identificar se o ronco é baixo, médio ou alto. O ronco alto é o mais perturbador e geralmente o principal motivo de preocupação”.

Condição pode afetar relacionamentos

Costa Jr. destaca que o barulho do ronco não afeta apenas a pessoa que convive com esse problema, mas também o parceiro que, muitas vezes, sofre com a interrupção do sono. “Esse fenômeno é conhecido como ‘roncador passivo’, em que a convivência com o som pode gerar consequências como irritabilidade e fadiga”.

Além disso, prossegue, relatos de casais dormindo em quartos separados são comuns, o que pode gerar distanciamento emocional. “Em casos extremos, o ronco excessivo tem até levado à separação judicial. Assim, o impacto do ronco vai muito além da saúde física, afetando diretamente o bem-estar e a harmonia do relacionamento”, afirma.

Tratamentos modernos disponíveis

Uma série de tratamentos e tecnologias são utilizados para tratar o ronco atualmente, o dentista evidencia alguns: 

  1. Procedimentos cirúrgicos:
    • Uvulopalatofaringoplastia (UPFP): remove parte do palato mole e úvula, mas tem pós-operatório difícil e alto índice de recidiva;
    • Cirurgia bucomaxilofacial: avança a mandíbula e maxila para abrir espaço na garganta. É invasiva, mas eficaz em alguns casos;
  2. Aparelhos de avanço mandibular:
    • Dispositivos que reposicionam a mandíbula para melhorar a passagem do ar. Apesar de menos invasivos, podem ser desconfortáveis e causar efeitos colaterais, como dores na articulação temporomandibular (ATM);
  3. CPAP (Pressão Positiva Contínua nas Vias Aéreas):
    • Máscara que injeta ar com pressão, mantendo a garganta aberta. É eficaz, mas pode ser desconfortável para uso prolongado;
  4. Aplicação não cirúrgica a laser:
    • Tecnologia moderna, não invasiva e indolor, usada na clínica Beauty Smile. O laser atua no palato mole, promovendo retração do tecido e aumento do espaço para passagem do ar, sem necessidade de cirurgia ou uso de aparelhos. 

Protocolo com laser 

Costa Jr. ressalta que, dentre os tratamentos existentes, o uso do Laser ganha destaque.  O dispositivo utiliza comprimentos de onda específicos, como o Erbium e o neodímio, e um pulso patenteado para promover a contração de tecidos e formação de colágeno.

“Essa abordagem permite tratar o ronco ao reduzir a flacidez do palato mole. O resultado é um aumento significativo do espaço para passagem do ar, diminuindo a vibração e, consequentemente, o som do ronco”, diz o dentista.

Segundo o especialista, a Beauty Smile tem registrado resultados positivos com o protocolo com laser. “Em 50% dos casos, eliminamos completamente o ronco. Nos outros 50%, reduzimos significativamente a intensidade do som, transformando roncos altos em médios ou baixos, o que já representa um ganho para o paciente e seu convívio social”, reporta.

Para mais informações, basta acessar: https://www.beautysmile.com.br/